Editorial de la Unión Palestina de América Latina – UPAL
El presidente palestino, Mahmud Abbas, ha declarado recientemente que “preservar la unidad nacional, proteger nuestras instituciones legítimas y preservar la sociedad son pilares esenciales para enfrentar la ocupación y sus planes”, afirmando además que la reforma constitucional incluye el compromiso con el programa de la OLP, la legitimidad internacional, la solución de dos Estados y la existencia de un arma legítima.
Estas palabras, pronunciadas con solemnidad, chocan frontalmente con la realidad política palestina de los últimos años. Porque la unidad nacional no puede ser solo un discurso, ni la legitimidad una consigna vacía repetida ante la comunidad internacional.
Cabe entonces preguntar, con respeto pero con absoluta firmeza:
¿Ha permitido realmente el presidente Abbas la unidad nacional palestina?
¿Puede hablarse de unidad cuando se gobierna sin elecciones desde hace casi dos décadas, cuando se excluyen amplios sectores del pueblo palestino del proceso político y cuando la división interna se administra en lugar de resolverse?
¿Existe un compromiso genuino con el programa histórico de la OLP?La Organización para la Liberación de Palestina nació como un proyecto de liberación nacional, no como un mero gestor administrativo bajo ocupación. Hoy, muchas de sus estructuras están paralizadas, vaciadas de contenido o subordinadas a acuerdos que no han detenido ni la colonización, ni la limpieza étnica, ni la fragmentación territorial de Palestina.
¿Por qué no se han celebrado elecciones presidenciales y legislativas?
La legitimidad no se hereda ni se prolonga indefinidamente. Se renueva en las urnas. Un liderazgo que teme al veredicto de su propio pueblo pierde autoridad moral para hablar en su nombre.
¿Con qué legitimidad se pretende designar un sucesor “a dedo”?
La autodeterminación no puede coexistir con prácticas que recuerdan más a regímenes cerrados que a un movimiento de liberación nacional. El futuro de Palestina no puede decidirse en círculos reducidos de poder, mientras el pueblo resiste, sangra y sobrevive bajo ocupación.
Desde UPAL afirmamos con claridad:
La verdadera unidad nacional solo será posible con democracia, inclusión, participación popular y un liderazgo surgido de la voluntad del pueblo palestino, tanto en la patria ocupada como en la diáspora.
Palestina no necesita más declaraciones; necesita coherencia.
No necesita reformas cosméticas; necesita legitimidad real.
No necesita sucesores designados; necesita líderes elegidos.
La causa palestina es demasiado sagrada para ser administrada sin el consentimiento de su pueblo.
UPAL – Unión Palestina de América Latina
Por la verdad, la dignidad y la autodeterminación del pueblo palestino
25 de diciembre de 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Editorial da União Palestina da América Latina – UPALUnidade Nacional Não é Decretada, Ela é Construída com Legitimidade(em português, inglês, espanhol, francês e árabe)
O presidente palestino Mahmoud Abbas declarou recentemente que “preservar a unidade nacional, proteger nossas instituições legítimas e preservar a sociedade são pilares essenciais para enfrentar a ocupação e seus planos”, afirmando ainda que a reforma constitucional inclui um compromisso com o programa da OLP, a legitimidade internacional, a solução de dois Estados e a existência de um armamento legítimo.
Essas palavras, proferidas com solenidade, chocam-se frontalmente com a realidade política da Palestina nos últimos anos. Porque a unidade nacional não pode ser mera retórica, nem a legitimidade um slogan vazio repetido perante a comunidade internacional.
Portanto, é necessário perguntar, respeitosamente, mas com absoluta firmeza:
O presidente Abbas realmente viabilizou a unidade nacional palestina? Podemos falar de unidade quando governamos sem eleições há quase duas décadas, quando grandes setores do povo palestino são excluídos do processo político e quando a divisão interna é administrada em vez de resolvida?
Existe um compromisso genuíno com o programa histórico da OLP?
A Organização para a Libertação da Palestina nasceu como um projeto de libertação nacional, não como um mero órgão administrativo sob ocupação. Hoje, muitas de suas estruturas estão paralisadas, esvaziadas de conteúdo ou subordinadas a acordos que não impediram a colonização, a limpeza étnica ou a fragmentação territorial da Palestina.
Por que não foram realizadas eleições presidenciais e legislativas? A legitimidade não é herdada nem prolongada indefinidamente. Ela é renovada nas urnas. Uma liderança que teme o veredicto de seu próprio povo perde a autoridade moral para falar em seu nome.
Com que legitimidade é possível nomear um sucessor por decreto?
A autodeterminação não pode coexistir com práticas que lembram mais regimes fechados do que um movimento de libertação nacional. O futuro da Palestina não pode ser decidido em pequenos círculos de poder enquanto o povo resiste, sofre e sobrevive sob ocupação.
Nós, da UPAL, declaramos claramente:
A verdadeira unidade nacional só será possível com democracia, inclusão, participação popular e liderança que emerja da vontade do povo palestino, tanto na pátria ocupada quanto na diáspora.
A Palestina não precisa de mais declarações; precisa de coerência.
Não precisa de reformas superficiais; precisa de legitimidade real.
Não precisa de sucessores indicados; precisa de líderes eleitos.
A causa palestina é sagrada demais para ser administrada sem o consentimento do seu povo.
União Palestina da América Latina – UPAL
Pela verdade, dignidade e autodeterminação do povo palestino
25 de dezembro de 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Editorial from the Palestinian Union of Latin America – UPAL
National Unity Is Not Decreed, It Is Built with Legitimacy
Palestinian President Mahmoud Abbas recently declared that “preserving national unity, protecting our legitimate institutions, and preserving society are essential pillars for confronting the occupation and its plans,” further stating that the constitutional reform includes a commitment to the PLO program, international legitimacy, the two-state solution, and the existence of a legitimate weapon.
These words, spoken with solemnity, clash head-on with the political reality of Palestine in recent years. Because national unity cannot be merely rhetoric, nor can legitimacy be an empty slogan repeated before the international community.
It is therefore necessary to ask, respectfully but with absolute firmness:
Has President Abbas truly enabled Palestinian national unity? Can we speak of unity when we have governed without elections for almost two decades, when large sectors of the Palestinian people are excluded from the political process, and when internal division is managed instead of resolved?
Is there a genuine commitment to the PLO’s historical program?
The Palestine Liberation Organization was born as a national liberation project, not as a mere administrative body under occupation. Today, many of its structures are paralyzed, emptied of content, or subordinated to agreements that have not stopped colonization, ethnic cleansing, or the territorial fragmentation of Palestine.
Why have presidential and legislative elections not been held? Legitimacy is neither inherited nor prolonged indefinitely. It is renewed at the ballot box. A leadership that fears the verdict of its own people loses the moral authority to speak on their behalf.
With what legitimacy is it possible to appoint a successor by decree?
Self-determination cannot coexist with practices that are more reminiscent of closed regimes than a national liberation movement. The future of Palestine cannot be decided in small circles of power while the people resist, bleed, and survive under occupation.
We at UPAL clearly state:
True national unity will only be possible with democracy, inclusion, popular participation, and leadership that arises from the will of the Palestinian people, both in the occupied homeland and in the diaspora.
Palestine does not need more declarations; it needs coherence.
It does not need cosmetic reforms; it needs real legitimacy.
It does not need appointed successors; it needs elected leaders.
The Palestinian cause is too sacred to be managed without the consent of its people.
UPAL – Palestinian Union of Latin America
For the truth, dignity, and self-determination of the Palestinian people
December 25, 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Éditorial de l’Union palestinienne d’Amérique latine (UPAL)L’unité nationale ne se décrète pas, elle se construit avec la légitimitéLe président palestinien Mahmoud Abbas a récemment déclaré que « préserver l’unité nationale, protéger nos institutions légitimes et préserver la société sont des piliers essentiels pour faire face à l’occupation et à ses projets », ajoutant que la réforme constitutionnelle inclut un engagement envers le programme de l’OLP, la légitimité internationale, la solution à deux États et l’existence d’une arme légitime.
Ces paroles, prononcées avec solennité, se heurtent de plein fouet à la réalité politique palestinienne de ces dernières années. Car l’unité nationale ne saurait se réduire à de la rhétorique, pas plus que la légitimité à un slogan vide répété devant la communauté internationale.
Il est donc nécessaire de poser la question, respectueusement mais avec une fermeté absolue :
Le président Abbas a-t-il véritablement permis l’unité nationale palestinienne ? Peut-on parler d’unité quand on gouverne sans élections depuis près de vingt ans, quand de larges pans du peuple palestinien sont exclus du processus politique et quand les divisions internes sont gérées au lieu d’être résolues ?
Existe-t-il un véritable engagement envers le programme historique de l’OLP ?
L’Organisation de libération de la Palestine (OLP) est née comme un projet de libération nationale, et non comme un simple organe administratif sous occupation. Aujourd’hui, nombre de ses structures sont paralysées, vidées de leur substance ou subordonnées à des accords qui n’ont pas mis fin à la colonisation, au nettoyage ethnique ni au morcellement territorial de la Palestine.
Pourquoi n’y a-t-il pas eu d’élections présidentielles et législatives ? La légitimité ne s’hérite pas et ne se prolonge pas indéfiniment. Elle se renouvelle par les urnes. Un pouvoir qui craint le verdict de son peuple perd l’autorité morale nécessaire pour parler en son nom.
Quelle légitimité sous-tend la nomination d’un successeur par décret ?
L’autodétermination est incompatible avec des pratiques qui rappellent davantage les régimes autoritaires qu’un mouvement de libération nationale. L’avenir de la Palestine ne peut se décider dans quelques cercles de pouvoir alors que le peuple résiste, souffre et survit sous l’occupation.
L’UPAL affirme clairement :
Une véritable unité nationale ne sera possible qu’avec la démocratie, l’inclusion, la participation populaire et un leadership issu de la volonté du peuple palestinien, tant en Palestine qu’en diaspora.
La Palestine n’a pas besoin de nouvelles déclarations ; elle a besoin de cohérence.
Elle n’a pas besoin de réformes superficielles ; elle a besoin d’une légitimité réelle.
Elle n’a pas besoin de successeurs désignés ; elle a besoin de dirigeants élus.
La cause palestinienne est trop sacrée pour être gérée sans le consentement de son peuple.
UPAL – Union palestinienne d’Amérique latine
Pour la vérité, la dignité et l’autodétermination du peuple palestinien
25 décembre 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
الوحدة الوطنية لا تُعلَن… بل تُبنى بالشرعية
افتتاحية – اتحاد فلسطين لأمريكا اللاتينية (UPAL)
25 كانون الأول / ديسمبر
صرّح الرئيس الفلسطيني محمود عباس مؤخرًا بأن «الحفاظ على وحدتنا الوطنية، وحماية مؤسساتنا الشرعية، وصون مجتمعنا، هي ركائز أساسية لمواجهة الاحتلال ومخططاته»، مضيفًا أن الإصلاح الدستوري يتضمن الالتزام ببرنامج منظمة التحرير الفلسطينية، والشرعية الدولية، وحل الدولتين، ووجود سلاح شرعي واحد.
غير أن هذه التصريحات، على ما تحمله من عبارات رنانة، تصطدم بواقع سياسي فلسطيني لا يمكن تجاهله. فالوحدة الوطنية لا تُبنى بالخطابات، والشرعية لا تُستمد من التكرار أمام المجتمع الدولي، بل من إرادة الشعب ومشاركته الفعلية في تقرير مصيره.
ومن هنا تبرز أسئلة مشروعة لا يمكن القفز فوقها:
هل أُتيحت فعليًا الوحدة الوطنية في ظل تغييب الانتخابات منذ ما يقارب عقدين؟
كيف يمكن الحديث عن وحدة بينما يُقصى جزء واسع من الشعب الفلسطيني عن العملية السياسية، وتُدار الانقسامات بدل العمل الجاد على إنهائها؟
وهل هناك التزام حقيقي ببرنامج منظمة التحرير الفلسطينية؟
فالمنظمة وُلدت كمشروع تحرر وطني، لا كجهاز إداري يعمل تحت سقف الاحتلال. واليوم، تبدو كثير من مؤسساتها معطّلة أو مُفرغة من مضمونها، في وقتٍ لم تُوقف فيه الاتفاقات السياسية لا الاستيطان ولا التهويد ولا التقطيع المنهجي للأرض الفلسطينية.
لماذا لم تُجرَ انتخابات رئاسية وتشريعية حتى الآن؟
الشرعية لا تُورَّث ولا تُمدَّد إلى ما لا نهاية. الشرعية تُجدَّد عبر صناديق الاقتراع، وأي قيادة تخشى رأي شعبها تفقد الأساس الأخلاقي لتمثيله.
وبأي حق يُطرح تعيين خليفة «بالتزكية» أو «بالتعيين»؟
حق تقرير المصير لا ينسجم مع ممارسات تُذكّر بأنظمة مغلقة، لا بحركات تحرر وطني. مستقبل فلسطين لا يُقرَّر في غرف ضيقة، بينما الشعب يواجه القتل والاقتلاع والحصار.
إننا في اتحاد فلسطين لأمريكا اللاتينية (UPAL) نؤكد بوضوح:
إن الوحدة الوطنية الحقيقية لا تقوم إلا على الديمقراطية، والشراكة الوطنية، واحترام التعددية، وقيادة منبثقة من إرادة الشعب الفلسطيني في الوطن والشتات معًا.
فلسطين لا تحتاج إلى مزيد من التصريحات، بل إلى انسجام بين القول والفعل.
ولا تحتاج إلى إصلاحات شكلية، بل إلى شرعية حقيقية.
ولا تحتاج إلى خلفاء مُعيَّنين، بل إلى قادة مُنتخَبين.
إن القضية الفلسطينية أسمى من أن تُدار دون تفويض شعبها.
اتحاد فلسطين لأمريكا اللاتينية (UPAL)
من أجل الحقيقة، والكرامة، وحق الشعب الفلسطيني في تقرير مصيره.
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Compartilhe no FB AQUI:
https://www.facebook.com/amyra