Editorial de la Unión Palestina de América Latina – UPAL
La reciente llegada de un millar de influencers y celebridades evangélicas estadounidenses a territorio ocupado revela, sin máscaras, la desesperación de la entidad sionista ante la derrota de su narrativa. Incapaz de contrarrestar las imágenes de heroicidad, firmeza y dignidad del pueblo palestino, ha optado por la mayor operación de propaganda digital desde su fundación: convertir a estas figuras en “trompetas” voluntarias al servicio de la máquina de genocidio y limpieza étnica.
El programa intensivo que la ocupación ha diseñado para ellos —conferencias, reuniones, visitas seleccionadas y un guion previamente fabricado— busca adoctrinar y transformar sus plataformas de millones de seguidores en armas mediáticas. Todo bajo un plan multimillonario: 634 millones de dólares asignados en el presupuesto 2026 para lavar la imagen de un régimen señalado mundialmente como criminal. Parte de ese dinero irá directamente a los bolsillos de estos influencers, quienes recibirán entre 6.100 y 7.300 dólares por cada publicación que intente ocultar la sangre de nuestra gente con filtros de Instagram.
Incluso empresas de relaciones públicas europeas, como Havas y Bridges Partners, han sido reclutadas para intentar reparar lo irreparable. ¿El problema? Que la verdad ya se abrió camino. Demasiados artistas, líderes de opinión y celebridades rompieron el silencio y denunciaron los horrendos crímenes de guerra cometidos contra las familias palestinas, los árboles arrancados y las piedras pulverizadas en Gaza. Mostraron al mundo la esencia de esta entidad: un proyecto colonial armado y gobernado por quienes han perdido cualquier vínculo con la humanidad.
Esta ofensiva propagandística busca absolver a la ocupación, borrar sus huellas criminales y reinsertarla en la región mediante nuevas normalizaciones. Pretenden desplazar el centro del problema y presentarlo como si fuese una simple “crisis humanitaria”, desligada del responsable que intenta sobrevivir imponiendo hechos consumados y fabricando nuevas mentiras.
Pero lo más doloroso no viene del enemigo. Desde el alto el fuego hemos visto —con amargura— una retirada injustificada de la solidaridad internacional. La solidaridad se ha vuelto tímida, incapaz de reflejar la magnitud del sufrimiento ni la ferocidad del crimen. Mientras el genocidio continúa, ahora menos ruidoso pero igual de letal, mientras el desplazamiento avanza sin pausa y mientras Gaza se mantiene como una gran prisión, el mundo parece querer pasar la página.
Frente a esta campaña sistemática de manipulación, la respuesta debe ser clara: movilizar a todos los amantes y defensores de Palestina, y activar nuestras propias herramientas no convencionales de comunicación. El pueblo palestino posee innumerables personas influyentes, académicos, artistas, activistas, periodistas, creadores de contenido y comunicadores. Es hora de unir estas voces, fortalecer la narrativa palestina y llevarla a todos los idiomas y plataformas.
Llamamos a los líderes de opinión del mundo a rechazar el dinero manchado con la sangre de los niños de Gaza. Llamamos a influenciadores, colectivos, organizaciones y gobiernos a asumir su responsabilidad histórica: difundir las historias de sufrimiento y heroísmo, reproducir materiales, traducir testimonios y sostener una campaña global que eleve la verdad y desmonte la propaganda colonial.
La ocupación puede comprar cámaras, viajes y publicaciones. Pero no puede comprar la conciencia de los pueblos.
La narrativa palestina seguirá creciendo, sólida y luminosa, mientras exista una sola persona comprometida con la justicia.
Unión Palestina de América Latina – UPAL
11 de diciembre de 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Editorial da União Palestina da América Latina (UPAL)
A Ocupação Recruta “Influenciadores”, Mas Não Pode Comprar a Consciência do Mundo
(em português, inglês, espanhol, francês e árabe)
A recente chegada de mil influenciadores e celebridades evangélicas americanas ao território ocupado revela, sem disfarce, o desespero da entidade sionista diante da derrota de sua narrativa. Incapaz de contrapor as imagens de heroísmo, firmeza e dignidade do povo palestino, optou pela maior operação de propaganda digital desde sua fundação: transformar essas figuras em “trombetas” voluntárias a serviço da máquina de genocídio e limpeza étnica.
O programa intensivo que a ocupação elaborou para eles — conferências, reuniões, visitas cuidadosamente planejadas e um roteiro pré-elaborado — busca doutriná-los e transformar suas plataformas com milhões de seguidores em armas midiáticas. Tudo isso sob um plano bilionário: US$ 634 milhões alocados no orçamento de 2026 para encobrir a imagem de um regime reconhecido mundialmente como criminoso. Parte desse dinheiro irá diretamente para os bolsos desses influenciadores, que receberão entre US$ 6.100 e US$ 7.300 por cada postagem que tente esconder o sangue do nosso povo com filtros do Instagram.
Até mesmo empresas europeias de relações públicas, como Havas e Bridges Partners, foram contratadas para tentar reparar o irreparável. O problema? A verdade já veio à tona. Muitos artistas, formadores de opinião e celebridades romperam o silêncio e denunciaram os horríveis crimes de guerra cometidos contra famílias palestinas, as árvores arrancadas e as pedras pulverizadas em Gaza. Eles mostraram ao mundo a essência dessa entidade: um projeto colonial armado e governado por aqueles que perderam toda a conexão com a humanidade.
Essa ofensiva de propaganda busca absolver a ocupação, apagar seus rastros criminosos e reintegrá-la à região por meio de novos esforços de normalização. Pretendem mudar o foco do problema e apresentá-lo como uma mera “crise humanitária”, dissociada do perpetrador que tenta sobreviver impondo fatos consumados e fabricando novas mentiras. Mas o mais doloroso não vem do inimigo. Desde o cessar-fogo, temos testemunhado — com amargura — uma retirada injustificada da solidariedade internacional. A solidariedade tornou-se tímida, incapaz de refletir a magnitude do sofrimento ou a ferocidade do crime. Enquanto o genocídio continua, agora menos ruidoso, mas igualmente letal, enquanto o deslocamento avança implacavelmente e enquanto Gaza permanece uma vasta prisão, o mundo parece querer virar a página.
Diante desta campanha sistemática de manipulação, a resposta deve ser clara: mobilizar todos os amantes e defensores da Palestina e ativar nossas próprias ferramentas de comunicação não convencionais. O povo palestino possui inúmeros influenciadores, acadêmicos, artistas, ativistas, jornalistas, criadores de conteúdo e comunicadores. É hora de unir essas vozes, fortalecer a narrativa palestina e levá-la a todos os idiomas e plataformas.
Conclamamos os líderes de opinião mundiais a rejeitarem o dinheiro manchado com o sangue das crianças de Gaza. Conclamamos influenciadores, coletivos, organizações e governos a assumirem sua responsabilidade histórica: disseminar as histórias de sofrimento e heroísmo, reproduzir materiais, traduzir depoimentos e sustentar uma campanha global que exalte a verdade e desmantele a propaganda colonial.
A ocupação pode comprar câmeras, viagens e publicações. Mas não pode comprar a consciência do povo.
A narrativa palestina continuará a crescer, forte e luminosa, enquanto houver uma única pessoa comprometida com a justiça.
União Palestina da América Latina – UPAL
11 de dezembro de 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Editorial from the Palestinian Union of Latin America (UPAL)
The Occupation Recruits “Influencers,” But It Cannot Buy the World’s Conscience
The recent arrival of a thousand American evangelical influencers and celebrities in the occupied territory reveals, without a mask, the desperation of the Zionist entity in the face of the defeat of its narrative. Unable to counter the images of heroism, steadfastness, and dignity of the Palestinian people, it has opted for the largest digital propaganda operation since its founding: turning these figures into willing “trumpets” at the service of the machine of genocide and ethnic cleansing.
The intensive program that the occupation has designed for them—conferences, meetings, curated visits, and a pre-prepared script—seeks to indoctrinate them and transform their platforms of millions of followers into media weapons. All under a multi-billion-dollar plan: $634 million allocated in the 2026 budget to whitewash the image of a regime recognized worldwide as criminal. Part of that money will go directly into the pockets of these influencers, who will receive between $6,100 and $7,300 for each post that attempts to hide the blood of our people with Instagram filters.
Even European public relations firms, such as Havas and Bridges Partners, have been recruited to try to repair the irreparable. The problem? The truth has already broken through. Too many artists, opinion leaders, and celebrities have broken their silence and denounced the horrific war crimes committed against Palestinian families, the uprooted trees, and the pulverized stones in Gaza. They have shown the world the essence of this entity: a colonial project armed and governed by those who have lost all connection to humanity.
This propaganda offensive seeks to absolve the occupation, erase its criminal footprints, and reintegrate it into the region through new normalization efforts. They intend to shift the focus of the problem and present it as a mere “humanitarian crisis,” detached from the perpetrator who is trying to survive by imposing faits accomplis and fabricating new lies.
But the most painful thing doesn’t come from the enemy. Since the ceasefire, we have witnessed—with bitterness—an unjustified withdrawal of international solidarity. Solidarity has become timid, incapable of reflecting the magnitude of the suffering or the ferocity of the crime. While the genocide continues, now less noisy but just as lethal, while displacement advances relentlessly, and while Gaza remains a vast prison, the world seems to want to turn the page.
Faced with this systematic campaign of manipulation, the response must be clear: mobilize all lovers and defenders of Palestine, and activate our own unconventional communication tools. The Palestinian people possess countless influencers, academics, artists, activists, journalists, content creators, and communicators. It is time to unite these voices, strengthen the Palestinian narrative, and bring it to all languages and platforms.
We call on world opinion leaders to reject money stained with the blood of Gaza’s children. We call on influencers, collectives, organizations, and governments to assume their historical responsibility: to disseminate the stories of suffering and heroism, reproduce materials, translate testimonies, and sustain a global campaign that elevates the truth and dismantles colonial propaganda.
The occupation can buy cameras, travel, and publications. But it cannot buy the conscience of the people.
The Palestinian narrative will continue to grow, strong and luminous, as long as there is a single person committed to justice.
Palestinian Union of Latin America – UPAL
December 11, 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
Éditorial de l’Union palestinienne d’Amérique latine (UPAL)
L’occupation recrute des « influenceurs », mais elle ne peut acheter la conscience du monde
L’arrivée récente d’un millier d’influenceurs et de célébrités évangéliques américains en territoire occupé révèle, sans détour, le désespoir de l’entité sioniste face à l’échec de son discours. Incapable de contrer l’image d’héroïsme, de fermeté et de dignité du peuple palestinien, elle a opté pour la plus vaste opération de propagande numérique jamais menée depuis sa création : transformer ces personnalités en « porte-voix » dociles au service de la machine génocidaire et de nettoyage ethnique.
Le programme intensif que l’occupation a conçu pour eux – conférences, réunions, visites organisées et un discours préparé à l’avance – vise à les endoctriner et à transformer leurs plateformes, suivies par des millions de personnes, en armes médiatiques. Le tout dans le cadre d’un plan de plusieurs milliards de dollars : 634 millions de dollars alloués dans le budget 2026 pour blanchir l’image d’un régime reconnu internationalement comme criminel. Une partie de cet argent ira directement dans les poches de ces influenceurs, qui recevront entre 6 100 et 7 300 dollars pour chaque publication tentant de dissimuler le sang versé par notre peuple grâce à des filtres Instagram.
Même des agences de relations publiques européennes, comme Havas et Bridges Partners, ont été recrutées pour tenter de réparer l’irréparable. Le problème ? La vérité a déjà éclaté. Trop d’artistes, de leaders d’opinion et de célébrités ont brisé le silence et dénoncé les crimes de guerre horribles commis contre les familles palestiniennes, les arbres déracinés et les pierres pulvérisées à Gaza. Ils ont montré au monde la véritable nature de cette entité : un projet colonial armé et gouverné par ceux qui ont perdu tout contact avec l’humanité.
Cette offensive de propagande vise à absoudre l’occupation, à effacer ses traces criminelles et à la réintégrer dans la région par le biais d’efforts de normalisation. Elle entend détourner l’attention du problème et le présenter comme une simple « crise humanitaire », détachée du responsable qui tente de survivre en imposant des faits accomplis et en fabriquant de nouveaux mensonges.
Mais le plus douloureux ne vient pas de l’ennemi. Depuis le cessez-le-feu, nous avons assisté, avec amertume, à un retrait injustifié de la solidarité internationale. Cette solidarité est devenue timide, incapable de refléter l’ampleur des souffrances ni la férocité du crime. Alors que le génocide se poursuit, moins bruyant aujourd’hui mais toujours aussi meurtrier, que les déplacements de population progressent inexorablement et que Gaza demeure une immense prison, le monde semble vouloir tourner la page.
Face à cette campagne de manipulation systématique, la réponse doit être claire : mobiliser tous les amoureux et défenseurs de la Palestine et activer nos propres outils de communication non conventionnels. Le peuple palestinien compte d’innombrables influenceurs, universitaires, artistes, militants, journalistes, créateurs de contenu et communicateurs. Il est temps d’unir ces voix, de renforcer le récit palestinien et de le diffuser dans toutes les langues et sur toutes les plateformes.
Nous appelons les leaders d’opinion du monde entier à refuser l’argent souillé du sang des enfants de Gaza. Nous appelons les influenceurs, les collectifs, les organisations et les gouvernements à assumer leur responsabilité historique : diffuser les récits de souffrance et d’héroïsme, reproduire les documents, traduire les témoignages et soutenir une campagne mondiale qui fasse éclater la vérité et démantèle la propagande coloniale.
L’occupation peut acheter des appareils photo, des voyages et des publications. Mais elle ne peut acheter la conscience du peuple.
Le récit palestinien continuera de s’épanouir, fort et lumineux, tant qu’il y aura une seule personne engagée pour la justice.
Union palestinienne d’Amérique latine – UPAL
11 décembre 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~
تحرير اليوم؛ الاتحاد الفلسطيني لأمريكا اللاتينية (UPAL)
بيان UPAL – 11 كانون الأول/ديسمبر
الاحتلال يُجنِّد «المؤثرين»… لكنه لن يشتري ضمير العالم
إنّ وصول نحو ألف مؤثّر وشخصية إنجيلية أميركية إلى الأراضي المحتلة يكشف، بلا أقنعة، عن حالة اليأس التي تعيشها منظومة الاحتلال أمام هزيمتها الساحقة في معركة الرواية. فبعد أن عجزت عن مواجهة صور البطولة والصمود والكرامة التي قدّمها الشعب الفلسطيني، لجأت إلى أكبر حملة دعاية رقمية منذ تأسيسها: تحويل هؤلاء المؤثرين إلى «أبواق» تخدم ماكينة الإبادة والتطهير العرقي.
لقد أعدّ الاحتلال لهم برنامجاً مكثّفاً من المحاضرات واللقاءات والزيارات المنتقاة بعناية، بهدف غسل أدمغتهم وتحويل منصّاتهم—التي يتابعها ملايين على «تيك توك» و»إنستغرام» و»يوتيوب» و»ميتا»—إلى أسلحة إعلامية مدفوعة الأجر. وكل ذلك ضمن خطة بمئات الملايين: 634 مليون دولار خُصصت في موازنة 2026 لتلميع صورة كيان بات معروفاً عالمياً كمشروع إجرامي. جزء من هذا المبلغ سيذهب مباشرة إلى جيوب المؤثرين، حيث سيحصل الواحد منهم على 6,100 إلى 7,300 دولار لكل منشور يلمّع الجريمة بفلتر تصوير.
كما استعان الاحتلال بشركات علاقات عامة أوروبية مثل هافاس وبريدجز بارتنرز في محاولة يائسة لإنقاذ ما يمكن إنقاذه. لكنّ الحقيقة سبقته إلى العالم: فعدد كبير من الفنانين والشخصيات العامة وقادة الرأي كسروا حاجز الصمت، وفضحوا الجرائم الفظيعة التي ارتكبت بحق العائلات الفلسطينية، وبحق الشجر والحجر في غزة. لقد كشفوا جوهر هذا الكيان كما هو: كيان استعماري إجرامي تحكمه عقلية مريضة لا تمتّ للإنسانية بصلة.
هذه الحملة الضخمة ليست سوى جزء من محاولة شاملة لتبرئة الاحتلال من جرائمه، وإعادة إدماجه في المنطقة عبر تطبيع جديد، وتقديم «المسألة الفلسطينية» كقضية إنسانية بحتة منفصلة عن الجلاد الذي يحاول النجاة بأي ثمن. يريدون دفن الحقيقة، وتقديم الاحتلال كطرف «مسؤول» بينما يواصل فرض وقائع جديدة على الأرض.
لكن الألم الأكبر لا يأتي من العدو وحده. فمنذ إعلان وقف إطلاق النار، نشهد—وبمرارة—تراجعاً غير مبرّر في التضامن الدولي. أصبح التضامن خجولاً لا يعكس حجم المعاناة ولا بشاعة الجريمة. فالقتل لم يتوقف، بل تغيّر من صاخب إلى صامت، والتهجير لم يتوقف، وغزة ما زالت سجناً كبيراً تُفرض عليه وقائع جديدة كل يوم.
وأمام هذه الحملة الممنهجة لتزييف الوعي، يجب أن تكون استجابتنا واضحة: تعبئة كل محبّي فلسطين ومناصريها حول العالم، وتفعيل أدوات إعلامية غير تقليدية قادرة على مواجهة ماكينة التضليل. فالشعب الفلسطيني يمتلك شخصيات مؤثرة، وكتّاباً، وفنانين، وصحفيين، ومبدعين، وناشطين. آن الأوان لتوحيد هذه الأصوات، وتعزيز الرواية الفلسطينية، وإيصالها إلى كل لغات العالم.
ندعو المؤثرين وقادة الرأي في العالم إلى رفض المال الملطّخ بدماء أطفال غزة. وندعو الأفراد والمجموعات والمؤسسات والجمعيات والحكومات إلى إنتاج المواد الإعلامية، ونشر القصص الحقيقية عن المعاناة والبطولة، وترجمة الشهادات، وصناعة حملة عالمية ترفع الحقيقة وتهزم الدعاية الاستعمارية.
قد يتمكن الاحتلال من شراء الكاميرات والتذاكر والمنشورات،
لكنه لن يشتري ضمير الشعوب.
وستظل الرواية الفلسطينية قوية ومضيئة، ما دام هناك إنسان واحد يؤمن بالعدل.
UPAL – الاتحاد الفلسطيني لأميركا اللاتينية
11 كانون الأول/ديسمبر 2025
~~
─┅࿇࿐ྀུ༅

࿐ྀུ༅࿇┅─
~~